Quem namorou Glafira?

Glafira

Glafira foi a mãe de Arquelau da Capadócia. Algumas fontes antigas a chamam de hetera, e ela possivelmente foi amante de Marco Antônio.

Glafira era uma mulher muito bela, ou uma hetera, que encantou Marco Antônio e fez ele decidir a sucessão da Capadócia para seu filho em detrimento de Ariarates IX, em 41 a.C. ou 36 a.C.. Segundo Apiano, seu filho se chamava Sisina, e segundo Dião Cássio, Arquelau; alguns historiadores consideram que Sisina e Arquelau eram a mesma pessoa, porém outros consideram que eles eram irmãos, Sisina, o mais velho, havendo sucedido Ariarates, porém sendo, depois, expulso por Ariarates, que foi sucedido por Arquelau em 36 a.C.

Arquelau da Capadócia, seu filho, era descendente de Arquelau, que foi general de Mitrídates VI do Ponto. Possivelmente Arquelau, o general de Mitrídates que desertou para o lado romano, foi o pai de Arquelau, que recebeu de Pompeu o título de sumo sacerdote de Belona, em Comana, na Capadócia, e tentou se tornar faraó do Egito, ao se casar com Berenice, rainha do Egito. Arquelau foi sucedido como sumo sacerdote por seu filho, também chamado Arquelau, o marido de Glafira.

O caso entre Marco Antônio e Glafira teria indignado Fúlvia, esposa de Marco Antônio, que tentou, por vingança, se tornar amante de Otávio; Otávio, porém, não cedeu às ameaças de Fúlvia.

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Marco António

Marco António

Marco Antônio (português brasileiro) ou Marco António (português europeu) (83–30 a.C.; em latim: Marcus Antonius), conhecido também apenas como Antônio, foi um político da gens Antônia da República Romana nomeado cônsul por três vezes, em 44, 34 e 31 a.C. com Júlio César (e Públio Cornélio Dolabela depois de sua morte), Lúcio Escribônio Libão e Otaviano respectivamente. Foi ainda mestre da cavalaria do ditador em 48 e 47 a.C.. Antônio era aliado de César e serviu com ele durante a conquista da Gália e na guerra civil contra Pompeu. Foi nomeado administrador da Itália enquanto César consolidava seu poder na Grécia, África e Hispânia. Depois do assassinato de César, em 44 a.C., Antônio se juntou a Marco Emílio Lépido, outro grande general de César, e a Otaviano, que era seu sobrinho e filho adotivo, formando uma ditadura de três homens conhecida como Segundo Triunvirato. Os triúnviros travaram uma guerra contra os liberatores, como eram chamados os assassinos de César, e os derrotaram na Batalha de Filipos (42 a.C.), dividindo o comando da República entre si a partir daí. Antônio recebeu as províncias orientais, incluindo o reino cliente do Egito, governado na época por Cleópatra VII Filópator, e o comando da guerra contra os partas.

As relações entre os triúnviros eram bastante difíceis, pois eles lutavam entre si para acumular cada vez mais poder e influência. A guerra civil entre Antônio e Otaviano foi evitada em 40 a.C. através do casamento da irmã de Otaviano, Otávia Menor com Antônio. Apesar do casamento, Antônio manteve seu caso amoroso com Cleópatra, que deu-lhe três filhos, o que só piorou sua relação com Otaviano. Lépido foi expulso do grupo em 36 a.C. e, em 33 a.C., a discórdia entre os dois triúnviros remanescentes, provocando um cisma entre os dois. As hostilidades finalmente resultaram numa guerra civil em 31 a.C., quando o senado romano, instigado por Otaviano, declarou guerra contra Cleópatra e proclamou que Antônio era um traidor da pátria. No mesmo ano, Antônio foi derrotado pelas forças de Otaviano na Batalha de Ácio. Derrotados, Antônio e Cleópatra fugiram para o Egito e se mataram em conjunto.

Com Antônio morto, Otaviano era o mestre indiscutível de todo o mundo romano. Em 27 a.C., ele recebeu o título de "Augusto", o marco derradeiro da transformação da República Romana no Império Romano, com o próprio Otaviano, agora chamado apenas de Augusto, como seu primeiro Imperador.

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